A Participação nos Lucros e Resultados (PLR) é um benefício que pode representar um valor extra significativo no bolso dos colaboradores. Apesar de não ser obrigatória, quando prevista por acordo, a PLR deve seguir critérios claros e objetivos — sempre alinhados ao desempenho da empresa e ao alcance de metas pré-estabelecidas.
Esse tipo de bonificação busca incentivar a produtividade, criar um senso de pertencimento e, ao mesmo tempo, reconhecer o esforço coletivo.
Neste artigo, explicamos o que é a PLR, quem tem direito, como ela funciona na prática, como é calculada e o que você pode esperar no valor final a ser recebido.
PLR é a sigla para Participação nos Lucros e Resultados — uma forma de remuneração variável vinculada ao desempenho da empresa e dos profissionais ao longo do ano ou semestre.
Prevista na Lei nº 10.101/2000, a PLR é fruto de um acordo entre empresa e funcionários. Ela não substitui o salário, mas complementa a renda conforme metas estipuladas em comum acordo.
O objetivo da PLR é integrar capital e trabalho, promovendo maior engajamento das equipes e incentivando resultados mais expressivos.
Embora a PLR não seja obrigatória por lei, ao ser oferecida pela empresa, ela se torna um direito dos colaboradores que cumprem os critérios estabelecidos no acordo.
Em geral, têm direito:
Já estagiários, terceirizados e profissionais PJ só têm acesso à PLR caso haja acordo específico. Trabalhadores demitidos por justa causa perdem o direito à bonificação.
Sim! Os profissionais que pedirem demissão ou forem demitidos sem justa causa têm direito ao recebimento proporcional da PLR, conforme o tempo trabalhado no período vigente do programa.
A exceção fica por conta de quem foi desligado por justa causa, que perde o benefício integralmente.
Não existe uma fórmula única para calcular a PLR — cada empresa pode definir sua metodologia. Porém, os modelos mais comuns consideram três fatores:
Imagine uma empresa com lucro líquido de R$5 milhões, que destina 5% desse valor à PLR. Um colaborador com salário de R$ 1.800 que trabalhou o ano todo poderia ter seu valor calculado da seguinte forma:
Esse funcionário, nesse cenário, receberia uma PLR de R$ 225.
Sim. Quem não trabalhou o ano inteiro pode receber o valor proporcional, desde que cumpra o tempo mínimo definido em contrato.
Se o colaborador do exemplo anterior trabalhou 7 meses, o valor seria:
Esse cálculo varia de acordo com as regras internas da empresa e o tempo efetivamente trabalhado.
A PLR é isenta de INSS e FGTS, mas sofre desconto de Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), conforme tabela específica:
O desconto é aplicado diretamente na fonte, e o valor recebido já vem líquido. O pagamento da PLR costuma acontecer no primeiro trimestre do ano seguinte ao período de apuração — muitas vezes dividido em duas parcelas. Mas essa definição varia conforme o acordo da empresa.
É comum que o RH informe as datas em comunicados internos ou nos próprios contratos de trabalho.
A PLR é uma ferramenta poderosa para alinhar expectativas entre empresa e colaboradores. Quando bem aplicada, aumenta a motivação das equipes, impulsiona resultados e contribui para a retenção de talentos.
Para os trabalhadores, é também uma oportunidade de melhorar a renda e ter mais fôlego no planejamento financeiro.
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