A segunda palestra magna do CONARH 2025 foi conduzida por Tom Falkowski, Managing Director da Accenture. Com uma trajetória que começou na Força Aérea americana e hoje o coloca como referência em transformação organizacional, ele trouxe uma provocação poderosa: como redesenhar organizações impulsionadas por pessoas e tecnologia em um cenário de disrupção constante.
Tom iniciou sua fala com uma lembrança de 1985, quando atuava como oficial da Força Aérea:
“Eu tinha todas essas tarefas que não gostava, então reorganizei meu time. Um sargento, Douglas, ficou responsável pelo administrativo porque gostava daquilo — e eu pude focar em desenvolver o que mais agregava ao time.”
A lição foi clara: quando as pessoas são colocadas em funções que fazem sentido para suas habilidades e preferências, a organização inteira cresce.
Tom apresentou o ponto central de seu livro publicado recentemente: não é possível pensar em modelos organizacionais hoje sem colocar dados e tecnologia no centro do design.
“Estamos em uma situação incrível de disrupção. Até 70% dos CEOs acreditam que não estão se adaptando rápido o suficiente à IA.”
Segundo ele, empresas já começam a reestruturar funções, equipes e modelos de crescimento não apenas contratando mais pessoas, mas ganhando eficiência com tecnologia.
Essa mudança abre espaço para transformações em três níveis:
Para Tom, a inteligência artificial é o grande motor dessa nova era:
“A IA está mudando tudo que fazemos, do nível pequeno ao macro.”
Ele destacou como a Accenture já usa ferramentas como Copilot e GPT para analisar cadeias de valor inteiras em minutos, algo que antes exigia semanas de pesquisa.
Essa capacidade de visualizar sistemas complexos rapidamente permite que empresas:
Se algumas competências técnicas se tornam comuns ou obsoletas, outras ganham relevância. Tom ressaltou que, no futuro, serão ainda mais valorizadas:
“Uma organização eficiente entrega o que os consumidores querem hoje, continua funcionando amanhã e simplifica o trabalho no dia a dia.”
O recado final de Tom Falkowski foi direto:
“Sua empresa precisa ser adaptável. Precisa ir além dos caminhos tradicionais. Precisa colocar dados e tecnologia no coração. Precisa reimaginar antigos valores e fluxos. Precisa continuamente realinhar o design de toda a sua organização.”
E concluiu com a frase que ecoou no auditório:
“Você não sobrevive ao futuro… você faz o design dele.”
A palestra deixou claro que a reinvenção organizacional depende tanto da tecnologia quanto das pessoas. Estruturas ágeis, lideranças preparadas e uso estratégico de dados são diferenciais competitivos que já estão redesenhando empresas.
Na Niky, acreditamos que a transformação organizacional também passa pelos benefícios. Flexibilidade, personalização e tecnologia aplicada ao bem-estar ajudam a colocar as pessoas no centro — exatamente onde está o futuro do trabalho.
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