A palestra magna do CONARH 2025 foi conduzida por Sankar Venkatraman, LinkedIn Global Evangelist, e trouxe uma reflexão essencial: como a inteligência artificial está redesenhando o futuro do trabalho — e por que o elemento humano continuará sendo o diferencial que move organizações e carreiras.
Sankar iniciou sua fala relembrando os grandes marcos da história da humanidade, como a invenção da imprensa, a Revolução Industrial e a chegada da internet. Para ele, a comunicação sempre foi uma forma de tecnologia.
“Em todas as etapas da história, houve medo e paranoia diante das inovações. Agora, com a IA, não é diferente.”
Ele lembrou que, assim como ninguém acreditava que um computador poderia vencer no xadrez (até que isso aconteceu), a IA já está mostrando avanços além do que se imaginava.
Um exemplo vivo: a própria tradução simultânea exibida no telão durante sua fala, permitindo a comunicação entre inglês e português, era alimentada por sistemas avançados de IA.
No LinkedIn, segundo Sankar, a meta é estruturar uma comunidade que una criadores de produtos, conteúdos e empregos.
“O nosso objetivo é dar escala às conexões entre quem cria e quem recebe o que é criado.”
Hoje, a cada minuto, nove pessoas conseguem um emprego via LinkedIn. Mas, para que esse sistema global de colaboração funcione, a base é confiança.
Um dos pontos mais marcantes da palestra foi a mudança acelerada das competências exigidas no mercado.
Segundo Sankar, a IA generativa terá impacto profundo sobre todas as funções, mas abre espaço para que os profissionais se destaquem em áreas como comunicação, inteligência emocional e habilidades técnicas.
“O futuro é sobre quem pode aprender, desaprender e aprender de novo. Construa focado em pessoas, expanda com IA. Esse é o futuro do trabalho.”
Para o setor de Recursos Humanos, a automação com IA já está trazendo transformações diretas:
“O trabalho humano será de altíssimo valor porque continua sendo escasso e complexo, para além do que a IA consegue simplificar.”
Sankar trouxe uma lista clara de capacidades que precisam ser priorizadas para se destacar na era da IA:
Hoje, apenas 11% dos profissionais já utilizam IA de forma integrada em seus fluxos de trabalho, o que revela um campo aberto de oportunidades para quem experimentar cedo.
“A IA não vai substituir humanos. Mas humanos que usam IA vão substituir aqueles que não usarem.”
A mensagem da palestra magna é clara: tecnologia e pessoas não competem, mas se complementam. O RH precisa se preparar para contratar, treinar e engajar talentos que dominem novas habilidades, ao mesmo tempo em que valoriza o fator humano, que segue insubstituível.
Na Niky, acreditamos exatamente nisso: benefícios personalizados e tecnologia devem estar a serviço do que as pessoas têm de mais valioso: sua criatividade, inteligência emocional e capacidade de se reinventar.
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