Jornadas duplas ou triplas, acúmulo de funções, cobrança constante por desempenho e, muitas vezes, um ambiente que não reconhece esses desafios. A saúde mental da mulher no trabalho ainda é um tema subestimado e os impactos disso, embora nem sempre explícitos, são profundos.
A sobrecarga emocional, o burnout silencioso e as microviolências diárias não costumam aparecer em relatórios de produtividade, mas afetam diretamente o engajamento, a motivação e o bem-estar. É por isso que o RH e as lideranças têm um papel estratégico: identificar os sinais invisíveis e agir antes que o desgaste se torne insustentável.
As mulheres seguem sendo maioria entre os cuidadores dentro e fora de casa, mesmo quando ocupam cargos de alta exigência profissional. Isso se reflete em uma rotina marcada por altos níveis de estresse, dificuldade de desconexão e baixa disponibilidade para autocuidado.
Mesmo em ambientes corporativos modernos, é comum que mulheres enfrentem:
Esse conjunto de fatores pode levar ao desenvolvimento de quadros de ansiedade, fadiga extrema, insônia, e até síndrome de burnout, especialmente quando não há espaço seguro para verbalizar o que está acontecendo.
Muitas vezes, os sintomas aparecem de forma discreta e progressiva. Veja alguns sinais que podem indicar que a colaboradora está sobrecarregada:
Cabe ao RH e às lideranças estarem atentos a esses comportamentos, principalmente quando partem de mulheres que sempre foram vistas como “altamente comprometidas”. O comprometimento, nesse caso, pode estar disfarçando um esgotamento crescente.
Oferecer suporte à saúde mental da mulher no ambiente de trabalho vai além de campanhas pontuais. É preciso estruturar ações contínuas e culturalmente relevantes. Veja como começar:
Muitas vezes ignoradas, as microagressões de gênero também são fatores de adoecimento. Comentários depreciativos, exclusão de decisões importantes, interrupções frequentes em reuniões e questionamentos sobre competência são exemplos frequentes que desgastam silenciosamente.
O RH pode (e deve) atuar com políticas claras contra esse tipo de comportamento, promovendo:
Uma empresa que se preocupa com a saúde mental das mulheres não apenas cumpre seu papel social, mas também fortalece sua cultura e reduz a rotatividade. Ambientes empáticos e acolhedores são mais atrativos, mais inovadores e mais produtivos.
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