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À medida que o mundo do trabalho continua a evoluir, o setor de Recursos Humanos se vê no centro de transformações cada vez mais rápidas e profundas.
De um lado, a tecnologia redefine processos, funções e experiências. De outro, as pessoas seguem cobrando mais propósito, flexibilidade e cuidado genuíno. Nesse equilíbrio entre inovação e humanização, o RH deixa de ser apenas operacional e assume o papel de agente estratégico de mudança.
Mas, afinal, o que esperar do futuro? Quais serão as principais tendências de RH para 2026? Neste post, reunimos as previsões mais relevantes, com base em estudos de mercado e insights de grandes consultorias. Spoiler: o impacto da IA é só o começo.
A IA generativa e as automações inteligentes já estão transformando o trabalho — e o RH é uma das áreas mais impactadas.
Segundo o relatório da McKinsey (2025), 92% das empresas planejam aumentar os investimentos em IA nos próximos três anos. Isso significa mais soluções voltadas para recrutamento automatizado, análise de dados de clima organizacional, gestão preditiva de talentos, benefícios flexíveis com machine learning e até assistentes virtuais de bem-estar.
Mas não se trata apenas de eficiência. A verdadeira tendência é usar IA para liberar tempo do RH e permitir uma atuação mais estratégica e humana, voltada ao cuidado com as pessoas.
RH orientado por dados já não é novidade. Mas em 2026, será obrigatório. Plataformas de people analytics, dashboards integrados e indicadores de engajamento serão cada vez mais usados para tomar decisões rápidas, fundamentadas e com impacto mensurável.
O diferencial estará na capacidade de interpretar esses dados com inteligência emocional e agir de forma propositiva. RHs que souberem combinar tecnologia com sensibilidade humana estarão à frente.
Em um cenário de estresse crônico, hiperconectividade e burnout, a saúde mental seguirá sendo uma pauta urgente e estratégica.
Cada vez mais empresas estão entendendo que cuidar do emocional não é custo, é investimento em produtividade e cultura. A tecnologia será aliada nessa missão: assistentes virtuais, plataformas de apoio psicológico, apps de meditação e benefícios flexíveis voltados ao bem-estar já fazem parte dessa nova mentalidade.
Uma das grandes tendências de RH para 2026 é a personalização da jornada do colaborador, em todas as fases da sua experiência na empresa. Isso vale para:
Com ferramentas como o Cartão Niky, por exemplo, o RH consegue criar categorias de uso específicas para saúde, alimentação, cultura, mobilidade e bem-estar, permitindo que cada colaborador escolha o que mais faz sentido para si.
A ideia é clara: uma experiência de trabalho centrada nas pessoas, e não em pacotes genéricos.
A aceleração tecnológica está mudando as competências exigidas no mercado. Segundo o relatório Workday Global State of Skills, a maioria dos líderes empresariais teme escassez de habilidades nos próximos três anos e apenas 32% acreditam que suas equipes estão preparadas para o futuro.
Diante disso, o RH precisa ir além dos treinamentos técnicos e atuar de forma contínua no desenvolvimento das pessoas: inteligência emocional, pensamento crítico, colaboração, uso de IA e adaptabilidade.
Empresas que criam culturas de aprendizagem constante ganham agilidade, retenção e relevância de mercado. É nesse cenário que upskilling e reskilling se tornam tão importantes.
No upskilling, um colaborador desenvolve novas competências ou aprofunda habilidades que já usa no trabalho atual. Ou seja: continua na mesma área ou função, mas fica mais qualificado.
Já o reskilling envolve aprender habilidades novas para poder mudar de função, área ou até profissão. Não é só melhorar o que já faz, é se preparar para fazer outra coisa.
Enquanto algumas empresas têm cortado programas de diversidade e inclusão, os dados mostram um risco em ignorar o fator humano.
De acordo com o Randstad Workmonitor 2025, apenas 49% dos profissionais confiam que seus empregadores oferecem um ambiente em que todos podem prosperar. A mesma pesquisa revelou que quase metade dos talentos rejeita propostas de empresas que não se alinham aos seus valores sociais e ambientais.
O que isso quer dizer? Que confiança, segurança psicológica e alinhamento de valores serão cada vez mais centrais para atrair, engajar e manter talentos.
Não basta mais ter uma missão bonita no papel. Em 2026, as empresas mais admiradas serão aquelas que vivem sua cultura todos os dias, de forma coerente e representativa.
Isso passa por lideranças capacitadas, políticas claras de inclusão, comunicação autêntica e rituais que fortalecem o senso de pertencimento.
RHs que souberem traduzir valores em práticas do dia a dia terão mais engajamento, reputação e resultados.
As tendências de RH para 2026 apontam para um caminho claro: mais tecnologia, sim. Mas também mais escuta, mais cuidado e mais personalização.
O desafio é encontrar o equilíbrio entre inovação e humanização, construindo estratégias que respeitem as diferenças e maximizem o potencial de cada pessoa.
A Niky acredita que um RH mais simples, moderno e centrado nas pessoas é possível. E tudo começa com os benefícios certos.
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