No último dia no Palco 1 do CONARH 2025, Gisele Abrahão (GVA – Impactos Positivos), Giuliano Amaral (Mileto) e Luis Fernando Guggenberger (Instituto Ultra) fizeram um convite claro às empresas: responsabilidade social não é filantropia, é estratégia.
Quando o setor privado puxa educação, empregabilidade e cidadania, o impacto volta em forma de talento, produtividade e futuro do negócio.
Giuliano abriu com um ponto cego do nosso mercado: concentrar formação só no ensino superior exclui. No Brasil, apenas 20% dos jovens de 18–24 anos cursam faculdade; logo, 80% ficam de fora se a porta de entrada da carreira depende disso. Já o ensino médio é universal — e 87% dessa etapa está na rede pública.
Por isso, integrar técnico ao ensino médio amplia o acesso profissional para todo o país.
Alguns números trazem a dimensão do desafio e da oportunidade:
O PNE já mira elevar a participação do técnico; estados que ampliarem a oferta têm incentivos.
“Os próximos cinco a sete anos serão transformadores para os programas de entrada.”
Na Mileto, focada nesse público, a intenção de efetivar estagiários pelos gestores supera 90%, prova de que empresa e jovem ganham.
Gisele resumiu bem o espírito de todo o painel em uma frase marcante:
“Empresas que regeneram em vez de explorar e educam em vez de alienar terão vantagem.”
No Prêmio Impactos Positivos, foram 169 inscrições de todo o Brasil. Dos negócios selecionados, quase 40% atuam com educação, cultura e cidadania digital; 33 iniciativas (~20%) focam cidadania, direitos humanos e sociedade. Ou seja, quase 60% já nascem mirando transformação social.
Há apetite para escalar: 89% querem crescer (inclusive internacionalizar). O que falta? Capital (48%) e parcerias/redes (35%). A mensagem: a nova economia já começou e precisa de apoio, financiamento e visibilidade para ganhar tração.
Luis trouxe dados sobre o “S” de “ESG”: no Brasil, o ISP é expressivo. Nos dados recentes que apresentou, fundações e institutos investiram R$ 4,8 bilhões em ações sociais e só 10% via incentivos fiscais.
Oitenta por cento das organizações investem em educação, o que para Luis é estratégia de perenidade do negócio. O retrato do sistema educacional ajuda a priorizar:
No Grupo Ultra, três alavancas guiam o investimento:
Responsabilidade social começa dentro de casa, cuidando de quem faz a empresa acontecer, e se amplifica fora dos muros. Por isso, a Niky coloca essa agenda no centro da estratégia de multibenefícios:
Porque transformar o Brasil passa por formar gente e gente bem cuidada sustenta produtividade, reputação e futuro.
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