RH
August 21, 2025

Pessoa com deficiência: inclusão que gera produtividade do discurso à execução

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August 21, 2025
Niky

A última palestra magna do segundo dia do CONARH 2025 trouxe um recado objetivo: inclusão não é favor, é direito, obrigação legal e vantagem competitiva. Com mediação de Heloisa Rios (Comitê Paralímpico Brasileiro), o painel reuniu Mizael Conrado (CPB), Marcelo Vitoriano (Specialisterne Brasil) e Wandreza Bayona (Instituto Social Ser+).

O contexto já não é de intenção: há decreto e arcabouço regulatório que sustentam a inclusão de PCD. Falta execução com qualidade, escala e processos.

“Inclusão precisa de escuta e escuta pede empatia.” — Heloísa Rios

Direito, performance e a mudança de mentalidade

Ao comentar o que motiva a questão da inclusão nas organizações, Mizael foi direto:

“Inclusão social não é favor, é direito.” — Mizael Conrado

E completou com o argumento de negócio: empresas inclusivas performam melhor. O exemplo que ele gosta de citar é a Apple, que desenha produtos desde a origem com acessibilidade, acessibilidade amplia mercado, fideliza usuários e melhora a experiência para todos.

Do esporte ao trabalho: o que a inclusão produz

Cego, Mizael contou que realizou “muito mais do que sonhava” no esporte paralímpico. No trabalho, começou vendendo plano de saúde: fazia a venda, mas não fechava contratos, até pedir para fechar também. Saiu a campo, atendeu clientes e ficou em 2º lugar em vendas do escritório.

A lição é replicável em qualquer empresa:

“Equidade abre portas para desempenho.” — Mizael Conrado

Limitações existem, mas não definem o indivíduo.

Da lei à prática: história, marcos e o que fazer agora

O painel lembrou a trajetória histórica: por séculos, PCD foram negadas como sujeitos de direito. Do século XX em diante, a legislação reconhece dignidade e igualdade, culminando no tratado internacional de 2006 que ganhou status constitucional no Brasil.

Cota sem qualidade não retém. O objetivo é integração real: preparar equipes, funções, metas e acompanhamento.

“Se a empresa não se adapta, cota não retém… Integração é o objetivo.” — Mizael Conrado

Neurodiversidade como vantagem competitiva

A Specialisterne nasceu de uma pergunta familiar: como integrar uma pessoa autista ao trabalho? A partir daí, a organização já incluiu cerca de 10 mil autistas em empresas, com retenção próxima de 90%. Por quê? Porque talentos específicos (atenção a detalhes, memória, leitura de padrões) resolvem problemas que outros não veem.

“Neurodiversidade é vantagem competitiva: talentos diferentes resolvem problemas diferentes.” — Marcelo Vitoriano

Case citado: um programa iniciado em 2015 que hoje conta com 350 profissionais autistas no Itaú, com suporte estruturado ao time e à liderança. O efeito colateral positivo? Times mais humanizados e engajados.

“Não espere a empresa perfeita; comece de onde está.” — Marcelo Vitoriano

Pedagogia da inclusão e a ponte com o mercado

O Instituto Social Ser+ trabalha com juventude vulnerável e PCD, construindo uma ponte entre formação e emprego. A abordagem parte do lugar de cada jovem (contexto, repertório e sonho) e segue até a inserção no trabalho.

“O Jovem Aprendiz PCD pode manter benefícios e não tem limite de idade.” — Wandreza Bayona

Com mais de 40 mil jovens atendidos, o Ser+ registra 75% de inserção no mundo do trabalho e, nos programas mais recentes, 80% dos aprendizes sendo contratados.

Para dar certo, as empresas precisam querer aprender:

“Quem acolhe somos nós, gestores. Cabe a nós aprender com as pessoas.” — Wandreza Bayona

Wandreza lembrou ainda que grandes empresas (como a Amazon) já priorizam neurodiversidade por entenderem as potencialidades únicas desse público.

A Niky acredita na inclusão para o futuro do trabalho

Na Niky, inclusão é estratégia, não anexo. Nossos multibenefícios flexíveis ajudam a tirar a pauta do papel e a sustentar produtividade. Inclusão de verdade é planejada, mensurada e humana. É assim que transformamos direito em resultado e cultura em vantagem competitiva.

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