No Palco 4 do segundo Em sua palestra que foi a segunda magna a acontecer no segundo dia do CONARH 2025, Ana Paula Padrão subiu ao palco para falar de algo que assusta e, ao mesmo tempo, move o mundo: mudança.
Com histórias pessoais, reportagens e aprendizados de 45 anos de carreira, ela mostrou que transformar-se é possível em qualquer fase da vida. E que o futuro valoriza, cada vez mais, competências tradicionalmente associadas às mulheres.
Ana relembrou a infância frágil, com epilepsia, e um começo de vida que parecia limitar seus sonhos. O ponto de virada veio com a ciência: neuroplasticidade.
“Se você provoca conhecimento, você muda seu cérebro. E, portanto, muda quem você é.”
O convite: programar o próprio cérebro para o futuro.
“Sonhar treina para a realidade, mas sem planejamento é ingenuidade.”
Foi assim que ela trocou Brasília pelo mundo: sonho + plano + execução.
No início da carreira, ouviu de uma emissora: “desista, você não tem jeito para isso.” Menos de um ano depois, a Globo ligou oferecendo um posto.
“O ‘não’ de hoje pode ser o ‘sim’ de amanhã, desde que você continue em movimento.”
O topo do jornalismo trouxe um desconforto que ela decidiu não ignorar.
“Conforto demais impede a mudança.”
Veio então o salto para o entretenimento, dez anos de MasterChef, explorando um território totalmente novo que exigiu pesquisa, aprendizado e reinvenção. Prova de que carreira longa não é sinônimo de carreira única.
“Se você não sabe para onde está indo, qualquer caminho serve.”
Autoconhecimento é bússola para decidir o que deixar, o que aprender e como combinar propósito e negócio.
“Se você não tem medo da mudança, estimula o incômodo e se conhece, a coerência vence.”
Coerência entre valores e ação cria reputação, influencia pessoas e muda sistemas.
Ana trouxe fatos e contextos:
“Mulheres são, por natureza histórica, agentes de mudança. São elas que farão a passagem para o futuro tecnológico.”
Prestes a completar 60 anos, Ana fundou a UNNA, comunidade para acelerar redes de apoio e protagonismo feminino: dor individual vira solução coletiva.
A pauta de Ana Paula Padrão conversa diretamente com a tese que defendemos na Niky: diversidade não é um capítulo à parte, é estratégia de negócio. Acreditamos que equipes plurais (em gênero, raça, gerações e contextos) inovam mais, decidem melhor e performam melhor.
Por isso, colocamos os benefícios como uma ferramenta de cultura que reduz barreiras históricas e torna o ambiente mais justo e competitivo. O avanço das mulheres é uma conquista coletiva e ainda uma luta diária. Defendemos e viabilizamos esse caminho ao: reduzir fricções estruturais e ao reconhecer o valor das competências femininas, incluindo colaboração, comunicação, visão sistêmica, como vantagem competitiva em um mundo complexo e tecnológico. Seguimos ao lado das empresas que querem transformar propósito em resultado e diversidade em performance.
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