No Palco 4 do segundo dia de CONARH 2025, Alex Dantas (Founder/CEO da Circuit Launch), Gustavo Torrente (Head de Educação Corporativa da Alura+FIAP para Empresas) e Natalia Amancio (AI Go-to-Market Executive do Google) discutiram como combinar escala da tecnologia com o julgamento humano — e o que isso significa para carreiras, negócios e RH.
Gustavo abriu o painel com um alerta simples e poderoso:
“A máquina dá escala, mas o ser humano dá contexto. O problema não é só a IA errar, é o humano não saber que ela errou.”
Tradução prática: pensamento crítico virou competência-base para avaliar saídas de IA.
Para Alex, chamar de “casamento perfeito” pode ser temporário. Ele descreveu três fases:
“Se hoje parece casamento, no futuro pode virar divórcio quando a IA não precisar mais do humano.”
Gustavo trouxe o lado duro: demissões recentes mostram reconfiguração do trabalho. No curto prazo, estar atualizado é essencial.
Alex complementou:
Gustavo: grandes empresas ganham ao usar IA na triagem de alto volume (ex.: 10 mil currículos). O fit cultural e a entrevista ao vivo continuam com pessoas — inclusive para vigiar vieses de dados e de quem programa.
A partir disso, surgiu a discussão sobre upskilling com hiperpersonalização: se a Netflix personaliza tudo, por que treinamos todo mundo igual?
Gustavo: a bagagem conta muito. Quem entende o negócio (scripts, objeções, contexto) treina a IA e amplia impacto. A experiência vira combustível — desde que se aprenda a usar as novas ferramentas.
Alex provocou: máquinas já “parecem” empáticas; em breve vão convencer. Então, o diferencial humano estará em construir vínculos reais, cultivar redes, propósito e colaboração. Relacionamento vira soft skill crítica.
Natalia mostrou ganhos práticos:
“A opinião da IA sozinha não me importa. Importa a minha, construída a partir dos dados que ela organiza.”
Alex acredita que organizações rodadas por IAs são inevitáveis — o foco deve ser quem desenvolve e como vamos usar. Já Gustavo mencionou que há uma corrida geopolítica com unidades possivelmente anos à frente. Investimentos dos próximos 6–24 meses trarão descobertas que ainda nem imaginamos.
E como começar (de verdade) na sua empresa?
Passos práticos sugeridos no painel:
Gustavo resumiu: tudo que puder ser automatizado será — o jogo é separar trabalho de máquina de trabalho de gente. Conversas difíceis e antecipação de dilemas éticos precisam entrar já na pauta.
Alex fechou com visão de futuro:
“Estamos entrando numa economia de colaboração. Talvez todos sejamos ‘chefes’ das nossas IAs.”
A mensagem do painel conversa diretamente com a Niky: dados + personalização + humano no centro. Multibenefícios flexíveis ajudam a sustentar upskilling contínuo, cuidar da saúde mental e manter engajamento em um trabalho cada vez mais mediado por IA.
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