Durante o CONARH 2025, no São Paulo Expo, um dos painéis mais comentados foi o do Palco 2, que abordou as novas dimensões da cultura organizacional em tempos de trabalho híbrido e remoto. Com mediação de Alexandre Benatti (T-Systems Brasil) e falas de peso de Natalia Mileo (Mercado Livre) e Natalie Oliveira (Polenghi), a conversa inspirou reflexões essenciais para qualquer empresa que deseja evoluir sua gestão de pessoas.
Num cenário de transformações aceleradas, três temas dominaram o debate: cultura organizacional, responsabilidade da liderança e ética na prática. Veja os destaques:
Natalia Mileo abriu o painel lembrando que no Mercado Livre, a cultura sempre foi tão estratégica quanto o próprio produto:
“26 anos depois, a cultura mantém a essência e é uma das agendas mais competitivas da empresa.”
Ela compartilhou que o crescimento da equipe de 15 mil para 125 mil pessoas em apenas cinco anos exigiu decisões importantes de talento e um modelo de trabalho baseado em autonomia e responsabilidade:
“A liderança, nesse contexto de crescimento, tem papel fundamental.”
Para Natalia, a cultura se traduz em práticas — como a liberdade de trabalhar 90 dias por ano de qualquer lugar do mundo e o programa “Reload Your Batteries”, que oferece pausas sabáticas. Tudo isso mantendo conexão presencial estratégica: 20% obrigatórios por trimestre para todos e 40% para lideranças e novatos.
Natalie Oliveira trouxe a visão jurídica e reforçou que compliance é uma construção viva — e que hoje caminha junto com RH e alta liderança:
“Código de conduta precisa traduzir a empresa na prática.”
Ela apresentou o programa de Embaixadores de Ética da Polenghi e ressaltou a importância de canais de escuta ativos, de denúncia confidencial e da clareza nas consequências. Segundo ela, tudo isso permite medir se o ambiente está, de fato, refletindo os valores da organização.
Natalie ainda destacou os avanços legais recentes, como a regulamentação do teletrabalho na CLT, a evolução da LGPD e a atualização da NR1, que agora exige medição de riscos psicossociais — cada vez mais importantes em ambientes híbridos.
Alexandre Benatti destacou que ainda estamos aprendendo com o trabalho híbrido:
“Não existe resposta definitiva. Cultura não é estática: é construída todos os dias por líderes e liderados.”
Na T-Systems, a escuta ativa virou prioridade para adaptar o modelo às reais necessidades de cada time. Alexandre relembrou erros do passado, como estratégias desalinhadas que levaram à perda de talentos:
“Colaboradores começaram a entender os valores de uma forma nova, e nem sempre as lideranças perceberam isso a tempo.”
Natalie reforçou um ponto essencial: independentemente do modelo de trabalho, a comunicação clara e a autorresponsabilidade são inegociáveis:
“Se o líder se desestrutura, a equipe também. O autoconhecimento é fundamental para sustentar qualquer modelo.”
Ela encerrou com uma citação inspiradora da psicóloga Yanni Ventura:
“Quando sei quem sou, posso deixar que o outro me conheça. Quando decido para onde vou, só pego na mão de quem está indo para o mesmo lugar.”
A Niky acredita que cultura, flexibilidade e ética são pilares da gestão moderna de pessoas. Além disso, temos a certeza de que o pacote de benefícios pode (e deve) ser uma ferramenta para colocar esses valores em prática. A discussão no CONARH reforça que os RHs mais estratégicos são os que conseguem combinar escuta ativa, dados, personalização e uma cultura forte para gerar engajamento real.
Quer entender como os benefícios certos podem sustentar uma cultura mais saudável, ética e conectada? Visite o estande da Niky no CONARH 2025 e veja na prática como a personalização e a tecnologia podem transformar o bem-estar do seu time.
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