
A mobilidade é parte essencial da rotina de qualquer profissional. Mas, com a ascensão dos modelos híbrido e remoto, o tradicional vale-transporte deixou de atender a todos os perfis de deslocamento.
Assim, o auxílio mobilidade surge como uma alternativa mais moderna, flexível e alinhada às novas formas de trabalho. Em vez de limitar o colaborador ao uso de transporte público, esse benefício amplia as possibilidades de escolha, seja carro próprio, aplicativo de corrida ou transporte público, quem decide é o colaborador.
Neste post, você vai entender o que é o auxílio mobilidade, como ele se diferencia do VT tradicional e por que ele tem sido adotado por empresas que querem oferecer benefícios mais aderentes ao dia a dia real das suas equipes.
O auxílio mobilidade é um benefício corporativo oferecido pelas empresas para apoiar o deslocamento dos colaboradores até o trabalho. Diferente do vale-transporte (que é obrigatório e restrito ao uso de transporte público), o auxílio mobilidade pode ser usado de forma mais ampla: em aplicativos, combustível, estacionamento ou outros meios escolhidos pelo colaborador.
Por isso, ele tem ganhado espaço especialmente em empresas com políticas de trabalho híbrido ou remoto parcial, em que a frequência de deslocamento varia e a necessidade de autonomia é maior.
Além disso, como se trata de um benefício acordado entre empresa e colaborador, seu uso pode ser personalizado conforme as demandas de cada time.
Com o crescimento do trabalho remoto e híbrido, muitos profissionais passaram a se deslocar de formas diferentes e com menor frequência. Nessas novas rotinas, o vale-transporte pode deixar de fazer sentido, tanto para o colaborador quanto para a empresa.
Veja por que o auxílio mobilidade se encaixa melhor nesse cenário:
O profissional pode escolher o meio de transporte que mais faz sentido em cada dia: usar transporte público em um dia, ir de carro no outro ou até combinar diferentes modais, como metrô + aplicativo.
Com o auxílio mobilidade, é possível definir valores fixos e até segmentar o uso por categoria (aplicativos, combustível, etc.), evitando desperdícios e trazendo mais previsibilidade para o orçamento de benefícios.
Oferecer autonomia é uma forma de mostrar que a empresa confia nas escolhas do colaborador e valoriza sua rotina. Isso impacta diretamente na motivação, engajamento e retenção de talentos.
Embora o vale-transporte e o auxílio mobilidade tenham o mesmo objetivo (apoiar o deslocamento do colaborador até o trabalho), existem diferenças importantes entre os dois formatos, principalmente em termos de flexibilidade, obrigatoriedade e adequação aos modelos atuais de trabalho. Veja os principais pontos de distinção:
O vale-transporte é um benefício obrigatório por lei, devendo ser fornecido a todos os colaboradores que utilizam transporte público. Seu uso é limitado a esse tipo de transporte e, por isso, acaba sendo menos adaptável às novas rotinas de trabalho. Além disso, permite que a empresa desconte até 6% do salário do colaborador para cobrir parte do valor oferecido.
Já o auxílio mobilidade é um benefício opcional, acordado entre empresa e colaborador. Ele pode ser usado em diversos modais de transporte, como aplicativos de corrida, combustível, estacionamento, aluguel de bicicletas, entre outros. Não há obrigatoriedade de desconto em folha, e o valor oferecido pode ser definido de forma personalizada, conforme as necessidades de cada colaborador ou política interna da empresa.
Outro ponto importante é que, enquanto o vale-transporte se relaciona com contratos CLT, o auxílio mobilidade se mostra muito mais adaptável aos regimes híbrido e remoto, pois oferece autonomia ao colaborador para escolher quando e como utilizar o benefício.
Além disso, o auxílio mobilidade possibilita uma gestão mais flexível dos saldos, com a possibilidade de segmentar valores por categoria e controlar seu uso de forma mais estratégica.
Em resumo, o auxílio mobilidade amplia as possibilidades de deslocamento, oferece mais liberdade para o colaborador e permite que o RH alinhe o benefício à realidade atual da força de trabalho, com mais praticidade, economia e personalização.
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