
A forma como trabalhamos está mudando. Com ela, mudam também as expectativas dos profissionais sobre o que significa se sentir valorizado em uma empresa. Entre salário, ambiente, propósito e qualidade de vida, os benefícios corporativos vêm ganhando um protagonismo inédito.
E dentro desse novo cenário, os benefícios flexíveis têm se destacado como uma das principais tendências de RH para os próximos anos.
Neste conteúdo, você vai entender o que são os benefícios flexíveis, como funcionam na prática e quais as vantagens para empresas e colaboradores. Além disso, vai saber por que eles se tornaram um diferencial tão estratégico para atrair, engajar e reter talentos.
Como o próprio nome já sugere, os benefícios flexíveis são um modelo de remuneração indireta que permite à empresa personalizar os seus benefícios de acordo com suas necessidades e estilo de vida.
Ao contrário dos modelos tradicionais (em que todos recebem o mesmo pacote fixo), nos benefícios flexíveis o profissional pode escolher onde e como usar o saldo disponível, dentro das categorias oferecidas pela empresa.
Esse tipo de liberdade transforma o pacote de benefícios em algo mais efetivo e valorizado. Afinal, um colaborador que não tem filhos pode não se interessar por auxílio-creche, mas pode preferir usar esse valor em vale-educação, mobilidade ou saúde mental, por exemplo.
Uma pesquisa da Robert Half (repercutida pela Forbes) mostrou que 97% dos profissionais consideram o pacote de benefícios um fator decisivo na hora de aceitar uma proposta de trabalho. E mais: empresas com planos personalizáveis tendem a se destacar no mercado.
E de acordo com a consultoria Mercer Marsh (repercutida na Exame), 52% das grandes empresas brasileiras (com faturamento acima de R$ 1 bilhão) já incluíram novos benefícios no pacote nos últimos anos, sendo muitos deles no modelo flexível.
Isso mostra uma mudança clara de mentalidade: o RH deixou de ser apenas operacional e passou a atuar como estratégia de valor para o negócio.
Na prática, o RH define um valor mensal para ser disponibilizado ao colaborador em um cartão multibenefícios, como o da Niky. A partir disso, cada funcionário escolhe em quais categorias quer alocar esse saldo, de forma simples, segura e digital.
Por exemplo:
A lógica é simples: o colaborador ganha autonomia para definir o que faz sentido para seu momento de vida, e a empresa aumenta o valor percebido do benefício sem necessariamente elevar o custo total.
A personalização pode incluir diferentes tipos de auxílios, como:
A variedade de opções é o que transforma o benefício em algo realmente relevante e inclusivo.
Para entender melhor, veja as diferenças entre os principais tipos de benefícios:
Enquanto os benefícios tradicionais são “engessados”, os flexíveis são adaptáveis, modernos e centrados nas pessoas.
Para o colaborador:
Para a empresa:
Cada vez mais profissionais buscam empresas que estejam alinhadas aos seus valores e necessidades pessoais. O pacote de benefícios é um reflexo direto disso.
Apesar de ainda não haver uma regulamentação específica sobre o tema, o modelo de benefícios flexíveis deve seguir algumas boas práticas legais:
Com apoio jurídico e uma plataforma confiável, é possível estruturar um plano seguro e em conformidade com a legislação vigente.
Porque eles acompanham uma transformação profunda do mundo do trabalho:
Ou seja, o benefício flexível não é só um modismo: é uma resposta direta às novas expectativas dos profissionais.
As empresas que entendem o valor da personalização estão saindo na frente. O modelo flexível transforma o pacote de benefícios em algo realmente estratégico, tanto para engajar quanto para reter talentos.
Ao permitir que cada colaborador escolha o que realmente importa para ele, a empresa demonstra respeito, empatia e inteligência de gestão. E isso, hoje, vale tanto quanto um bom salário.
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