A gestão eficiente de uma equipe começa com um entendimento claro sobre como o tempo de trabalho está sendo utilizado. É aqui que entra o FTE (sigla para “Full-Time Equivalent”, ou em português, "equivalente a tempo integral"). Mais do que uma fórmula matemática, o FTE é uma lente estratégica para visualizar a real capacidade produtiva da sua empresa.
Neste conteúdo, você vai entender o que esse indicador representa, como fazer o cálculo correto e, principalmente, como aplicá-lo na prática para tomar decisões mais assertivas em Recursos Humanos.
FTE é uma métrica que expressa a proporção da carga horária de um colaborador em relação a uma jornada padrão de trabalho, geralmente considerada como 40 horas semanais. Ele mostra, de forma objetiva, o quanto cada pessoa ou equipe contribui em termos de tempo de trabalho dentro da organização.
Por exemplo, um colaborador que trabalha 20 horas por semana representa 0,5 FTE. Isso significa que ele equivale a meio colaborador em tempo integral.
O FTE ajuda empresas a responder perguntas como:
A resposta para essas perguntas, quando baseada em dados, permite evitar contratações desnecessárias, planejar melhor os custos e identificar gargalos operacionais antes que se tornem um problema.
A fórmula é simples:
FTE = Horas semanais do colaborador ÷ Jornada padrão (40h)
Vamos ilustrar com três colaboradores fictícios:
Ou seja, Tamires equivale a mais de um colaborador em tempo integral, enquanto Rafaela representa metade de um. Esses dados podem ser analisados individualmente ou somados para entender a composição total da equipe.
Você também pode aplicar o cálculo para períodos mensais ou anuais. Basta ajustar o total de horas da jornada padrão conforme o recorte de tempo escolhido.
1. Avaliação da estrutura de equipe
Ao somar o FTE de todos os colaboradores de uma área, é possível identificar se a equipe está proporcional ao volume de demandas. Por exemplo, um time com 2,7 FTE pode estar sobrecarregado para uma carga projetada de 4 FTE.
2. Previsão de contratações e redimensionamento
Ao aplicar FTE em planejamentos estratégicos, o RH consegue prever quantas horas de trabalho são realmente necessárias e se há espaço (ou urgência) para novas contratações.
3. Análise de performance e produtividade
Dois colaboradores com o mesmo FTE podem gerar entregas muito diferentes. Isso ajuda a mapear necessidade de capacitação, identificar talentos e apoiar decisões sobre promoções ou reestruturações.
4. Projeção de custos com pessoal
Sabendo o FTE médio por cargo ou projeto, fica mais fácil estimar o custo real de uma contratação, considerando salários, benefícios e encargos, além de analisar se o regime de trabalho (integral, parcial, PJ) está adequado.
Mais importante do que “aumentar” o FTE, é garantir que ele esteja sendo bem aproveitado. Isso significa evitar desperdício de tempo com tarefas operacionais que podem ser automatizadas e concentrar esforços em atividades de maior impacto.
Aqui vão algumas boas práticas:
O FTE vai muito além de uma métrica de cálculo de horas: ele oferece uma visão aprofundada sobre como o tempo está sendo usado dentro da empresa. Para o RH, é uma ferramenta valiosa para liderar decisões mais eficientes, alinhadas à produtividade, ao bem-estar dos colaboradores e à sustentabilidade financeira do negócio.
FTE é uma métrica que ajuda empresas a entender melhor a alocação da força de trabalho. Veja como calcular, aplicar no dia a dia e usar esse indicador para decisões mais eficientes em gestão de pessoas.
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