Contratar um colaborador envolve muito mais do que o salário. Entre os encargos que compõem o custo real está o INSS patronal — uma contribuição obrigatória que garante acesso aos benefícios da Previdência Social e impacta diretamente o caixa da empresa.
Para manter uma gestão financeira responsável e dentro da legalidade, é essencial compreender como funciona essa contribuição e de que forma ela deve ser calculada.
O INSS patronal é a contribuição que a empresa realiza ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para financiar direitos previdenciários dos trabalhadores, como aposentadoria, auxílio-doença, pensão por morte e outros benefícios garantidos por lei.
Diferente da parcela de INSS que é descontada do salário do colaborador, essa é uma responsabilidade exclusiva da empresa, que deve fazer o pagamento com base na folha de pagamento ou pró-labore, dependendo do seu enquadramento tributário.
Todas as empresas com CNPJ e que possuem funcionários registrados devem pagar o INSS patronal — mas a forma de recolhimento muda conforme o regime tributário:
Considerando para bem do exemplo uma empresa no regime de Lucro Presumido com um colaborador CLT que receba R$2.900 de salário base, o cálculo da contribuição é relativamente simples:
Neste caso, o INSS patronal adiciona R$ 580 ao custo mensal desse funcionário. Vale lembrar que esse valor é apenas uma parte dos encargos que a empresa arca — ele se soma a FGTS, 13º, férias, vale-transporte, entre outros.
Deixar de recolher o INSS patronal é considerado infração fiscal e pode gerar:
Além disso, o colaborador pode sair prejudicado, já que a falta de contribuição compromete seu acesso aos direitos previdenciários.
A consulta das contribuições pode ser feita por diferentes plataformas:
Todas essas ferramentas podem ajudar a manter os dados organizados, garantindo mais transparência no controle das obrigações da empresa.
Embora seja um custo fixo, o INSS patronal também é um investimento: ele contribui para a segurança do time, ajuda a manter a empresa em conformidade com a legislação e reforça o compromisso com o bem-estar dos colaboradores.
Entender exatamente como ele funciona é um passo importante para otimizar os recursos da empresa, evitando imprevistos fiscais e tomando decisões mais estratégicas.
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